Separação, pensão e partilha injusta: quando o pai quer decidir tudo (e quase consegue)

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“Eu só quero o que é meu” – o desabafo de tantas mulheres na hora da separação

A cena se repete com mais frequência do que deveria: depois de anos de casamento ou união estável, a mulher decide se separar e, no momento mais delicado da sua vida, se vê sozinha diante de um homem que quer mandar em tudo — inclusive no que é dela por direito.

É comum o pai:

  • pagar pensão quando quer e do valor que bem entende;
  • tentar usar a pensão como moeda de troca para não dividir os bens do casal;
  • sugerir que imóveis fiquem no nome dos filhos, excluindo a ex-companheira;
  • pressionar emocionalmente com propostas “generosas”, mas extremamente injustas.

Se você está passando por isso, saiba que não está sozinha — e que esse tipo de atitude não pode ser normalizada.


Casos reais, histórias de abuso velado

Veja alguns exemplos que ouvimos quase todos os dias aqui no escritório:

  • 💰 “Ele me ofereceu um valor fixo e disse que se eu não aceitasse, não teria nada.”
  • 🏠 “Disse que a casa é só dele porque só ele assinou o contrato, mesmo a gente tendo pago tudo juntos.”
  • 📅 “Prometeu pagar a pensão certinha, mas faz três meses que não manda nem a metade.”
  • 👩‍👧 “Falou que ia deixar a casa pro nosso filho, mas que eu não teria mais nada.”

Esse tipo de manipulação ocorre com frequência. E quando não há orientação jurídica, a mulher, fragilizada e com medo, acaba abrindo mão de direitos importantes.


O maior inimigo pode ser o “bom conselho”

No meio desse turbilhão, surgem os conselhos de amigos e familiares — quase sempre bem-intencionados, mas perigosamente equivocados:

“Aceita logo e segue tua vida.”
“Não compensa brigar por isso.”
“Você já vai ter pensão, tá bom demais.”

⚠️ A verdade é simples: orientação jurídica não pode ser substituída por palpite emocional.


Pensão e partilha são direitos independentes

É comum os pais tentarem misturar tudo: oferecem um valor de pensão um pouco maior e pedem, em troca, que a mulher “abra mão” da casa ou de parte dos bens.

📌 Isso é ilegal.
📌 Isso é injusto.
📌 Isso pode comprometer toda sua vida financeira.

A pensão é um direito da criança.
A partilha de bens é um direito da mulher.
E nenhum dos dois pode ser negociado na base da chantagem emocional ou da vantagem econômica.


Separação não precisa significar prejuízo. Significa recomeço — com dignidade.

Aqui no Bertotti Advogados, já vimos de tudo:

  • mulheres que saíram sem nada por medo de enfrentar o ex-companheiro;
  • mães que aceitaram colocar bens no nome do filho e hoje estão sem onde morar;
  • acordos assinados de forma precipitada, que depois se mostraram profundamente injustos.

Mas também já vimos mulheres que lutaram com a ajuda certa e conseguiram garantir:

✅ a pensão justa para os filhos;
✅ a divisão correta dos bens do casal;
✅ segurança, tranquilidade e um recomeço digno.


Você não está sozinha. E não precisa aceitar menos do que merece.

Sabemos que o fim de uma relação é doloroso. Mas é também um momento decisivo.
Não aceite migalhas. Não aceite ameaças. Não aceite o medo como conselheiro.

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Porque direito não é favor.
É obrigação. E obrigação a gente cobra — nos autos, se for preciso.


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